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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Além do bem e do mal!





Que a vida me leve
No cavalo do tempo
Veloz como o vento
Serena como o mar.
Que em seu galope
Sem pausa nem trégua
Mostre-me os recônditos ocultos da Terra
Entre a paz e a guerra
Entre Sol e luar.
Que do ódio e do amor,
Revele-me segredos
Que eu não sinta dor,
Nem raiva, nem medo
Por todo Universo, me faça voar.

Cavalgue por mistérios nunca penetrados
Faça-me enxergar além do que vejo
Realize sonhos nunca revelados
Com mão suave, aponte meus erros  
E mesmo sem saber, me faça acertar.
Que do paraíso me faça senhora
E sem contar as horas
Deixe-me acordar.
E ao florescer e romper da aurora
Traga-me de volta
Pra recomeçar.


Célia Ramos

domingo, 19 de agosto de 2012

Por que somos covardes?




Muitos de nós, ao nos depararmos com situações que fogem ao controle, escolhemos o caminho mais fácil: fugir!      
Uns tentam fugir de um trabalho quando este se apresenta difícil; outros fogem de brigas e outros ainda, fogem do AMOR.   
Aos que fogem do trabalho, damos o nome de preguiçoso; 
Aos que fogem de brigas, damos o nome de sensato. 
E aos que fogem do amor? Que nome poderemos dar?        
Fugir do amor é quando você sente que ama alguém, mas não tem coragem de enfrentar a situação ou se sente inseguro diante do ser amado. Ou ainda, quando você tem certeza do que sente, porém, simplesmente escolhe fingir que não é com você que aquela situação acontece! Sabe que também é amado, mas prefere ignorar por medo de se entregar, de ser feliz, de correr riscos! Porque o amor envolve riscos! Risco de sentir dor, de chorar, de ser menosprezado. Mas, o maior risco que se corre, é o de ser extremamente FELIZ!    
A única palavra que serve para descrever as pessoas que fogem da felicidade é “Covarde”!
Sabemos que ninguém é feliz em tempo integral! A felicidade nada mais é que um estado de espírito! Portanto, como sabermos o que vai acontecer ou não se não tentarmos?
A vida é feita de riscos, de momentos bons e ruins, que são essenciais para o nosso crescimento enquanto indivíduos. E como diz a canção: “É melhor não resistir e se entregar!”

Célia Ramos