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domingo, 20 de março de 2011

É assim...

     As palavras dançam em minha mente e eu, por descuido ou falta de tempo, não as ponho no papel.
    Pronto! Elas somem de repente.
    Procuro-as na mente. “Onde estarão?”
     “O que foi mesmo que eu estava pensando à noite?”
    Não tenho mais o mesmo jogo de palavras... Começo a escrever e o que vem na hora e que nada tem a ver com o que planejava antes!
    É assim mesmo que se dá o meu processo de escrita! Como diz uma amiga minha: “Poesia não escrita, é poesia morta!” Concordo.
    Tudo que pensamos deve ser escrito, se tivermos a intenção de lembrar depois, claro! No meu caso principalmente, pois confesso que às vezes tenho ideias perfeitas, pelo menos para mim, mas deixo-as guardadas na mente e elas se vão, antes mesmo de ganharem vida! Sinto tanto por isso!
    Quando leio textos de outros autores e os vejo tão completos, imagino de onde vem tanta imaginação, tanta originalidade! Penso: “porque não consigo escrever algo tão lindo?” Nem sempre posso escrever quando nasce algo novo na minha memória, que, vamos combinar, já não anda tão boa assim... Lembro mais de coisas antigas que atuais!
    Na verdade, as palavras se misturam. Um texto enrosca no outro e fico tentando separá-los! É engraçado criar textos. Eles parecem ter vida própria e têm! Só gostaria de saber escolher o jogo certo e na hora certa! Mas sou melhor com palavras que com jogos, mesmo sendo o jogo de palavras!
    Não era nada disso que eu pretendia escrever no início, mas foi o que veio. Então, só resta torcer para que alguém goste. Sim, porque de nada adianta escrever se não há leitor. Embora, sirva para desnudar a alma e curar suas doenças!
    Escrever é muito bom! Quando o faço, parece que estou saboreando a minha comida preferida! Sinto inclusive, o sabor do texto. Sinto o perfume das palavras. Satisfaço-me quando acabo de dar vida às minhas ideias!
   Bon appétit!

12 comentários:

  1. Quando as palavras se perdem num silêncio de eternas observações, começamos a descobrir maravilhas em nosso ser. Continue saboreando, q continuarei a degustar! rs

    As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade.
    Victor Hugo

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  2. POXA CELIA MUITO LINDO
    VOCE DEVERIA SER UMA ESCRITORA ,,UMA POÉTA TALVEZ ,,PORQUE NÃO APROFUNDA ESSA QUALIDADE ,ESSE DOM MARAVILHOSO QUE TEM ?,,SEREI UM DE SEUS MELHORES LEITORES,,,PENSE NISSO AMIGA ,,FICA COM DEUS SEMPRE
    BEIJÃO AMIGA E POÉTA NAS HÓRAS VAGAS ,,,,

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  3. opa! obg pelos comentários, amiga!!! vc sempre presente aqui! agradeço de coração! bjos

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. obrigada, Paulo...volte sempre! vou pensar no seu caso! ahahaha..bjos

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  6. Eu tinha comentado teimosa eu gostei do texto sim , simples e bem interessante beijos ;*

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  7. Queria eu amiga, ter a metade da tua desenvoltura com o jogo das palavras assim como você diz, você é muito boa na escrita. Seu texto está ótimo. bjs!

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  8. adorei amiga, parabéns vc tem o dom de tocar as pessoas com suas palavras e isso é lindo.

    bjão

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  9. Menina, eis aí a descrição exata de poesias que já morreram em mim, algumas nascem às vezes de forma tão rápida e já tão prontas que se me encontro distante de papel, caneta ou a telinha, elas se vão, e ficam dançando em minha mente algumas frases, algumas rimas, pequenas lembranças do que tenho certeza seria uma linda poesia. Em algumas ainda consigo, resgatar a magia, de forma diferente, com outras palavras, novas rimas, mas com o mesmo conteudo da poesia perdida, mas outras me soam tão estranhas, tão diferentes da obra perdida, que eu mesmo as mato, me parece traição, pegar algo que veio em momento de pura inspiração e transformar em algo mais ou menos, não necessariamente feio, mas nem de perto carregando a beleza que eu sabia conter a poesia morta, que morreu por simples falta do objeto necessário que liga sua via a minha mente. mas te confesso, sabe que são essas as poesias que mais amo? são poesias egoístas, nascem em mim, eu as li, dentro de minha cabeça, acalentadas em meu coração e em mim morreram, acredito que talvez sejam essas as poesias do poeta, dele para ele, nunca visitadas por mais ninguém, nunca lidas por outros olhos, conhecidas somente pelo poeta que não conseguiu dar ela a permanência eterna em um papel. Algumas que me sobram na memória frases completas dou o nome de poesias que não cresceram e as publico no blog para que leiam, mas ela, a obra completa, a poesia perfeita, esta egoisticamente foi só minha, morreu é verdade, mas fez feliz a mim, por saber que fui capaz de pensa-la, mesmo não podendo escreve-la. A essas sim, com propriedade chamo de minhas poesias, são minhas e não haverá outros olhos a namorá-las.
    Beijos

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  10. rsrsrs..obrigada a todos pelos comentários e a vc, Iara, que é realmente uma poeta, digo em minha humilde modéstia que, eu nem de longe me considero como tal! rsrs..Apenas escrevo para lavar minha alma, meus anseios e de quebra, alguns textos até se destacam! Mas vc sim, é uma POETA e sua obra, perfeita! rsrs...obrigada e volte sempre! bjosss

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  11. Olha, faz o seguinte para não perder suas criações:Carregue um bloco de notas pequeno e anote pelo menos palavras chave, ou tente gravar no celular (a maioria deles tem esse recurso)...mas pra te falar a verdade eu não sigo o que estou te dizendo e perco as coisas que imagino!hehehehe!!!Abração, vc é muitississimo simpática!

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