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terça-feira, 28 de junho de 2011

O Segredo é saber regar!




No início, de uma sementinha, surgiu um brotinho muito frágil em sua pequenez. Quem o via, dizia que não iria vingar, pois tinha necessidades especiais a serem superadas. Mas, apesar dos tropeços, começou a criar forças e foi crescendo. Quando tinha um ano, deu seu primeiro fruto.
Aquela planta, ainda jovem, precisou ser forte para que seu frutinho pudesse crescer saudável até o momento em que pudesse ser colhido.
A planta crescia cada vez mais feliz, regada com amor e dedicação, mesmo que de vez em quando, surgissem ao seu redor, algumas pequenas pragas, que logo morriam devido ao vigor que emanava da vida e do verde daquelas folhas.
Muitas outras árvores sentiam inveja da robustez da plantinha. Porém, ela mantinha-se firme, cercada de amor e sob o olhar maldoso de algumas ervas daninha.
Anos depois, deu mais um fruto. Seus frutos, aliás, eram raros, pois eram gerados com muito amor e só davam em épocas especiais.
Passados os anos, uma praga, fungo ou sei lá o que, se infiltrou sorrateiramente no caule da planta e dessa vez, mesmo tentando se manter firme, a mesma começou a definhar.
Este fungo abriu as portas para que seus companheiros entrassem. Fungos como a desconfiança, o ciúme, o desentendimento, o desinteresse, e indiferença, entre outros, se alojaram no coração da plantinha e assim, ela começou a morrer. No entanto, ainda permanecia forte, embora houvesse dias em que realmente achasse que era chegado o seu fim, já que todas as suas defesas eram atacadas sem trégua.
Fraca, ela se deixava levar por outras plantas que queriam vê-la morta, mas que ela acreditava que queriam ajudá-la, pois precisava de alguém que a ouvisse, que a regasse, que a alimentasse de esperanças. Em meio a tantos bombardeios, a plantinha tinha lampejos de lucidez e tentava se reerguer a todo custo. Mas sozinha, não suportaria por muito tempo...
Precisava urgentemente de um super fertilizante, já que suas forças estavam se esgotando e já lhe vinha à vontade se deixar vencer, pois via suas folhas todas cinza e algumas caíam com a menor brisa. Contudo, era uma plantinha guerreira e lutaria enquanto houvesse forças, mesmo que para isso precisasse usar todas as suas energias.
E, na luta diária, já via brotar em alguns dos seus galhos, pequenas folhinhas verdes, se destacando em meio à imensidão cinza. Ela sabia que daquelas pequenas folhas, viria a esperança que tanto precisava para derrotar todos os males que a cercava. E assim, ficou mais tranqüila, porém, sabia que se aqueles novos brotinhos não fossem regados, estaria perdida! Pois, todas as formas de vida e de relacionamentos precisam de apoio, carinho e dedicação para se manterem, caso contrário, morrem e levam junto os que estão consigo!

terça-feira, 14 de junho de 2011

A Lua e Eu


A Lua e eu somos parceiras,
Faces da mesma moeda.
Ela, astro imponente;
Eu, invejando sua imponência.
Ela, encantando com seu brilho;
Eu, encantada por sua luz.
Ela, admirada por muitos;
Eu, admirando-a, sonhadora!
Ela, inspirando os poetas;
Eu, buscando inspiração.
Ela, banhando o mar;
Eu, aos pés de sua imensidão.
Ela, farol dos navegantes;
Eu, navegando em sua paz.
Ela, rainha da noite;
Eu, súdita do seu brilho.
Ela, Lua que enfeitiça;
Eu, pessoa que se encanta!
Ela no céu;
Eu, na Terra.
Ambas com fases que se alternam...
Minguante, crescente,
Cheia e nova.
Sempre nova!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

PARADOXO


Imagem extraída do Google


O que nos faz forte

É incrível como nós, seres humanos, necessitamos tanto de carinho e afeto, mesmo que em pequenas doses, para nos sentirmos bem. Não nos damos conta do quanto precisamos até nos encontrarmos sozinhos, sem atenção alguma.       
No momento em que todas as pessoas que julgamos importantes nos deixam de lado, sentimos o real peso da necessidade que temos do olhar delas em nossa direção. Parece, inclusive, que somos únicos na Galáxia e que mesmo rodeados de gente, não somos vistos, nem queridos ou amados.
Este sentimento de solidão é o pior de todos porque a nós, só interessa a atenção da pessoa que amamos, embora, muitas outras estejam dispostas a nos amparar.
Quão frágeis somos! Só nos fazemos fortes através daqueles que nos enfraquecem. E são justamente estes que somem de nossas vidas e nos deixam a mercê da autopiedade!